Como evitar golpes ao contratar consórcios?
Um dos maiores receios de quem realiza um investimento ou compra de alto valor é cair em golpes que coloquem toda a organização financeira mantida com afinco por anos a perder.
Infelizmente, não são poucas as pessoas mal intencionadas e, por isso, encontramos centenas de relatos sobre negociações que, ao final das contas, se mostraram uma grande cilada.
Para piorar, nem mesmo os investimentos mais seguros, como os consórcios, ficam de fora desse tipo de ação criminosa e, por isso, muita gente tem medo de dar o primeiro passo em direção a uma aplicação financeira de grande porte.
Essa cautela é totalmente justificável, mas não podemos negar o quanto ela congela a liberdade econômica e financeira de milhares de brasileiros, que poderiam utilizar seus recursos para acessar um bem de alto valor – como casas, carros, e outros – de forma prática e simplificada.
Para solucionar esse problema e garantir a sua segurança, separamos algumas dicas que vão te ajudar a evitar golpes no momento da contratação de consórcios, assegurando assim uma transação tranquila e vantajosa.
Como funcionam os consórcios?
Existe um ditado que diz que conhecimento é poder e, nesse caso, a definição se encaixa muito bem.
Ao conhecermos os principais discursos utilizados por bandidos que dão golpes com a venda de consórcios inexistentes ou não autorizados, temos a principal ferramenta para evitar cair em um deles.
Além disso, é preciso entender também como funciona um consórcio e ter em mente que, qualquer oferta mirabolante que fuja do que é estabelecido pela Lei dos Consórcios (nº 11.795/2008) e regulamentado pelo Banco Central, tem grandes chances de ser enganação.
Um consórcio é formado por um grupo de pessoas que têm um interesse em comum, que pode ser a aquisição de um imóvel, eletrodoméstico, maquinário, automóvel, pacote de viagem, entre outros.
Sua contratação deve ser feita junto a uma administradora autorizada pelo Banco Central, e esse é o primeiro ponto a ser observado, já que é essa empresa que irá cuidar de todos os valores e dos demais trâmites necessários.
No momento da aquisição de uma cota de consórcio, o consorciado se compromete a pagar um valor fixo mensal até o fim do prazo determinado, aguardando o momento da contemplação, que ocorre por meio de sorteios.
Após contemplados, os membros do consórcio têm acesso a uma carta de crédito no valor definido previamente, que deve ser utilizada para a compra do bem ou a contratação do serviço desejado.
Quem tem um pouco mais de pressa pode acelerar a contemplação por meio da oferta de lances, que antecipam parcelas e aumentam as chances de acessar a carta de crédito com maior rapidez.
Há, ainda, a opção da compra de cartas contempladas, que são bastante vantajosas para quem quer economizar, mas não pode esperar pela liberação por muito tempo.
Nesse caso, é preciso entrar em contato com uma empresa especializada na compra e venda de cartas contempladas, que faz o intermédio entre o consorciado, a administradora e o novo comprador.
Esse processo é legalizado e, para que ocorra de forma correta, basta que o vendedor comunique sua administradora e indique que deseja transferir a titularidade do documento.
Após autorização da empresa responsável pelo consórcio, a carta pode ser comprada por outra pessoa que, além de adquirir o valor, deve se comprometer com todas as obrigações do consórcio que ainda estejam em aberto, como o pagamento de parcelas restantes.
Quais são os golpes mais comuns e como evitá-los?
Golpe da carta contemplada: explorando as vantagens e facilidades que a aquisição de uma carta contemplada pode oferecer, golpistas entram em contato com possíveis compradores e oferecem ofertas imperdíveis para fechar negócio.
Claro que a única coisa que eles não mencionam é que a carta não existe. Então, após a transferência do valor da compra, o negociante some, deixando para trás um enorme prejuízo.
Para evitar que isso ocorra, ressaltamos a importância de fazer negócio apenas com empresas de confiança, que têm condições de cumprir com o que foi acordado, já que devem fazer a checagem da existência e veracidade da carta antes de liberá-la para compra.
Lembramos também que qualquer oferta com valores muito abaixo do mercado deve ser olhada com desconfiança.
Empresa de fachada: em casos mais elaborados, os golpistas podem até mesmo criar empresas fictícias, visando assim conquistar uma maior confiança por parte das vítimas.
Com isso, a quadrilha vende consórcios e cartas que também não existem, coletando dinheiro de diversas pessoas e mais uma vez, lesando os consumidores.
Para verificar se a empresa é mesmo confiável, a melhor forma é consultar a lista de administradoras autorizadas pelo Banco Central e, se possível, também checar possíveis reclamações e denúncias com outros consorciados.
Pagamentos adiantados: por fim, fuja de consórcios que exigem pagamentos adiantados ou que prometam quitação automática de todos os débitos após a contemplação.
Atente-se às normas estabelecidas pela Lei dos Consórcios e, em caso de dúvidas ou constatação de que algo não está de acordo com o indicado na legislação, consulte profissionais especializados e denuncie tentativas de fraudes.
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Para ter a certeza de fazer um bom negócio, conte sempre com uma empresa de confiança, como a Cartas de Crédito, que há mais de três décadas é referência na compra e venda de cartas contempladas com segurança e autenticidade.
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